A INIMIZADE E A AMIZADE

Hoje o Facebook me lembrou de um post meu, postado há um ano. Era uma foto de um trecho de artigo num jornal que falava sobre a coisa de amizades que acabam por conta de convicções divergentes…

Eu já “perdi” alguns “amigos” porque não falava pra eles o que eles queriam, eu dizia o que pensava, o que sentia, e eles não toleraram e foram embora…

Algumas pessoas às vezes esquecem-se que o desafio não é só tolerar as opiniões diferentes, mas conviver com elas e descobrir novos pontos de vista. Mas enfim, algumas pessoas não sabem lidar com isso e preferem sair correndo, ou como dizem: “acabar com a amizade”, que na minha visão nunca foi amizade mesmo, se uma convicção política ou de qualquer outra natureza faz com que alguém deixe de ser “seu amigo”, ele na verdade nunca o foi.

Entendo que se as pessoas são transparentes desde o início, as diferenças políticas e de personalidade já devem definir se as pessoas irão se aproximar ou não de você.

Aqui vai o texto (ótimo por sinal) que eu havia postado no Facebook:

A INIMIZADE E A AMIZADE

Num ensaio chamado “A inimizade e a amizade” o escritor Milan Kundera fala de amizades fraturadas por divergências políticas: “Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade àquilo que chamamos de convicções. E até mesmo com o orgulho de uma retidão moral. É preciso realmente uma grande maturidade para compreender que a opinião que nós defendemos não passa de nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os muito obtusos podem transformar numa certeza ou numa verdade. Ao contrário da fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo é uma virtude, talvez a única, a última. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas; e nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política.”

Então realmente tenho que concordar com Milan Kundera, é no mínimo tolo.

Mas sempre tem aqueles “amigos” que querem falar mais que você, que não respeitam a sua opinião, que querem ter razão em tudo, que precisam bancar de mais inteligentes ou melhor informados, que não estão para realmente somar, mas para concorrer, como se a vida fosse uma disputa para mostrar quem é o mais idiota. Tem aqueles que fingem que concordam, só pra você calar a boca, e assim fogem da discussão, mas em compensação, deixam evidente a sua mania de ficar em cima do muro com frequência.

amizade

 

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